Expansão de aplicações periféricas retarda a inovação

As empresas raramente estão satisfeitas com seus softwares de negócios, independentemente de se tratarem de um pacote padrão ou de um aplicativo personalizado. É por isso que eles geralmente usam todos os tipos de aplicações periféricas. Você pode até dizer que o número de aplicações periféricas é inversamente proporcional ao nível de satisfação. No entanto, todas essas aplicações individuais oferecem apenas algum alívio temporário. A longo prazo, eles só retardam a inovação.

Victor Klaren, co-fundador e CVO da  Thinkwise

A maioria das organizações busca gerenciar suas atividades principais o mais longe possível de um único aplicativo central. Eles optam por um conhecido pacote ERP ou CRM, que eles então tentam modificar o máximo possível para atender às suas necessidades. Após a implementação, eles precisam descobrir até que ponto o aplicativo suporta e corresponde aos processos da organização. Em muitos casos, acontece que os funcionários têm que adaptar os processos e seu trabalho ao novo software.

Além disso, outras modificações ou adições ao sistema são difíceis de realizar. Como solução, as pessoas recorrem a todos os tipos de soluções intermediárias, como planilhas de Excel, aplicativos feitos em Acces e dashboards, e isso não é iniciado ou feito pelo departamento de TI, mas pela própria empresa.  Já vi empresas que tinham nada menos que 700 aplicações periféricas, além do seu ambiente SAP. Isso soa familiar? Se assim for, então é hora de dar uma olhada em como melhorar essa situação.

Negócios versus TI

Não quero afirmar que conectar aplicativos é uma coisa ruim. Por exemplo, em nosso mundo centrado em API é perfeitamente aceitável conectar um sistema de folha de pagamento ou aplicação financeira ao seu pacote ERP. Mas assim que você conecta cada vez mais aplicativos periféricos ao pacote de software em que seu negócio principal está sendo executado, então isso é uma indicação de que o software não atende fundamentalmente aos seus requisitos. Você pode alcançar uma situação viável, mas todas essas aplicações individuais levam a uma extensa complexidade e manutenção. Como uma organização você constrói, sob o pretexto de inovação, uma casa de cartas que é tão complexa que está constantemente à beira do colapso.

Se você realmente quer acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos mais recentes e quer mudar continuamente e otimizar seus processos, então você precisa de um software de negócios radicalmente novo. Cada vez mais empresas estão atualmente se conscientizando de que o software de negócios de low-code pode ser uma solução para este problema. Infelizmente, a maioria das plataformas só são adequadas para o desenvolvimento de aplicativos front-end para extrair dados do software ERP existente. Mas isso cria ainda mais aplicações periféricas. No entanto, acredito que o software de low-code pode de fato ajudar as empresas a simplificar significativamente seu complexo cenário de aplicações periféricas e processos de TI, desde que a plataforma possa substituir os sistemas tradicionais de registro (que constituem a base do seu negócio). Você pode então instalar uma camada de desenvolvimento muito mais flexível com a qual você pode basicamente substituir todo o ecossistema de software. Além disso, abre novas possibilidades de inovação contínua e otimização de processos.

Construindo para o futuro

Selecionar o software de negócios certo não é tão fácil. Você vai optar por uma solução personalizada cara, ou você vai modificar um pacote padrão para seus próprios requisitos específicos até ele permitir e mudar seus processos de acordo? E o que você vai fazer se o negócio precisar de novas funcionalidades ou quiser mudar um processo? Você vai re-desenvolver suas personalizações ou implementar algo novo novamente? A instalação de todos os tipos de aplicações periféricas não é uma solução sustentável, pois só resulta em mais complexidade. Os pacotes de software padrão são simplesmente insuficientemente equipados para se adaptar às mudanças dentro de uma organização. Para dar outro exemplo: uma grande empresa holandesa internacional decidiu implementar o SAP, a fim de finalmente se livrar de todas as aplicações internas do Excel. Funcionou inicialmente, mas depois de apenas dez anos todas as planilhas voltaram a ser usada. Ao longo dos anos, descobriu-se que o software foi insuficientemente modernizado para atender às mudanças nos requisitos de negócios da organização.

É definitivamente uma boa ideia para uma empresa mirar apenas uma aplicação central para o seu core business, mas isso significa que este software tem que ser flexível e à prova futura. Em outras palavras: como empresa, você não quer ser forçado a entrar em uma camisa de força de ter periodicamente que implementar novas versões do software. Software de low-code que pode substituir os sistemas Core, é a solução perfeita para este problema. Oferece a possibilidade de modelar todos os processos de negócios, incluindo todos os aplicativos, em uma plataforma e o software é posteriormente derivado disso. Você pode, então, facilmente fazer modificações na plataforma, incluindo novos processos e interfaces de aplicativos e o software se ajusta automaticamente.