Modelos em vez de código-fonte
Quando o software se baseia em modelos, ele deixa de envelhecer — e passa a evoluir junto com o negócio.
A mudança de código-fonte para modelo-fonte transforma o software em um sistema vivo, capaz de se adaptar continuamente às novas tecnologias e contextos de negócio.
🧩 Modelos em vez de código-fonte
Quando o software se baseia em modelos, ele deixa de envelhecer — e passa a evoluir junto com o negócio.
Todo código envelhece, mas um modelo pode amadurecer. A transição para sistemas baseados em modelos separa o conceito funcional da tecnologia que o executa — o software vira conhecimento estruturado, não apenas linhas de código.
Por que isso acontece
- Regras de negócio mudam mais rápido que plataformas.
- Modelos preservam a identidade funcional enquanto a tecnologia evolui.
- Trocar a “casca técnica” mantém o sistema vivo sem perder contexto.
Em síntese: modelo-fonte é sustentabilidade digital aplicada à arquitetura.
Evidências e sinais
Sinal ~ Release trava por dependências técnicas
Interpretação: Funcionalidade colada à tecnologia
Ação: Isolar regras em modelos/versionar contratos
Sinal ~ Alto esforço para portar funcionalidades
Interpretação: Baixa neutralidade tecnológica
Ação: Introduzir camada de abstração/geração a partir de modelos
Sinal ~ Mudanças funcionais exigem refatorações amplas
Interpretação: Acoplamento estrutural
Ação: Mapear domínios e mover regras para modelos declarativos
Como agir
- Identificar regras estáveis e migrar para modelos declarativos.
- Definir “contratos” entre modelo e execução (geração/adaptação).
- Medir tempo de adaptação funcional vs. esforço técnico.
Se ignorarmos
- Sistemas que “quebram” a cada troca tecnológica.
- Conhecimento funcional disperso no código e difícil de evoluir.