Modelos em vez de código-fonte

Quando o software se baseia em modelos, ele deixa de envelhecer — e passa a evoluir junto com o negócio.

Publicado em 23 de agosto de 2020
Modelos em vez de código-fonte

A mudança de código-fonte para modelo-fonte transforma o software em um sistema vivo, capaz de se adaptar continuamente às novas tecnologias e contextos de negócio.

🧩 Modelos em vez de código-fonte

Quando o software se baseia em modelos, ele deixa de envelhecer — e passa a evoluir junto com o negócio.

Todo código envelhece, mas um modelo pode amadurecer. A transição para sistemas baseados em modelos separa o conceito funcional da tecnologia que o executa — o software vira conhecimento estruturado, não apenas linhas de código.

Por que isso acontece

  • Regras de negócio mudam mais rápido que plataformas.
  • Modelos preservam a identidade funcional enquanto a tecnologia evolui.
  • Trocar a “casca técnica” mantém o sistema vivo sem perder contexto.

Em síntese: modelo-fonte é sustentabilidade digital aplicada à arquitetura.

Evidências e sinais

Sinal ~ Release trava por dependências técnicas

Interpretação: Funcionalidade colada à tecnologia

Ação: Isolar regras em modelos/versionar contratos

Sinal ~ Alto esforço para portar funcionalidades

Interpretação: Baixa neutralidade tecnológica

Ação: Introduzir camada de abstração/geração a partir de modelos

Sinal ~ Mudanças funcionais exigem refatorações amplas

Interpretação: Acoplamento estrutural

Ação: Mapear domínios e mover regras para modelos declarativos

Como agir

  1. Identificar regras estáveis e migrar para modelos declarativos.
  2. Definir “contratos” entre modelo e execução (geração/adaptação).
  3. Medir tempo de adaptação funcional vs. esforço técnico.

Se ignorarmos

  • Sistemas que “quebram” a cada troca tecnológica.
  • Conhecimento funcional disperso no código e difícil de evoluir.
Pergunta de reflexão

Seu software ainda envelhece ou já aprende?

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